07/01/2020
Atualizada: 07/01/2020 18:29:44

Ascom Adufal

A vice-presidenta da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), professora Sandra Lira, esteve presente no protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Maceió, realizado na última segunda-feira (06), no Centro da capital. A proposta é que a tarifa suba de R$ 3,65 para R$ 4,10.

Entidades que compõem o Comitê pela Redução do Preço da Passagem de Ônibus em Maceió, membros da Federação das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Alagoas (FAMECAL), e movimentos estudantis e sindicais participaram do ato e denunciaram o valor exorbitante apresentado para a tarifa de ônibus, que não leva em consideração a qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda, estudantes e da população em geral.

“Apresentando informações importantes, demonstramos que o reajuste aprovado pela prefeitura é ilegal. Durante todo o ato, recebemos o apoio dos cidadãos que dependem do transporte público para trabalhar e ter momentos de lazer”, afirmou a vice-presidenta da Adufal, Sandra Lira.

O reajuste abusivo corresponde a 12,33%, enquanto a Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou, de janeiro a novembro de 2019, o valor de 3,12%, como explica a economista e professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Luciana Caetano.

“Mesmo considerando a inflação acumulada de 2018 e 2019, o reajuste não é justificável. E antes que alguém se antecipe a usar o aumento dos combustíveis como justificativa, vale ressaltar que essa mesma população vem bancando elevação de preços acima da inflação de produtos com alto grau de essencialidade como gás de cozinha, carne, feijão e algumas leguminosas”, ressaltou Luciana Caetano.

Fonte: Ascom Adufal

2024

Adufal - Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas

Acesso Webmail