07/12/2022
Atualizada: 07/12/2022 17:46:15


A Pró-Reitoria de Gestão Institucional (Proginst) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) emitiu uma nota técnica, nesta quarta-feira (7), que evidencia as dificuldades que a instituição está enfrentando com o novo bloqueio orçamentário feito pelo Ministério da Economia (ME), atingindo todo o limite da Universidade ainda disponível para empenhos.

No documento, a Proginst reforça que com o cenário atual, o comprometimento dos recursos orçamentários com a manutenção dos contratos passou a ser mais impactante, mostrando o quadro abaixo que identifica o percentual comprometido com os contratos atualmente firmados que não atendem a real demanda, considerando principalmente o retorno presencial das atividades já ocorrido neste Exercício, e que necessita ampliar-se, ainda mais, em 2023.

Confira a nota técnica na íntegra no anexo desta matéria.

Além das dificuldades do bloqueio orçamentário nas Universidades, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) comunicou nesta semana que não terá dinheiro para pagar as mais de 200 mil bolsas destinadas a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, consequência dos últimos bloqueios impostos pelo Ministério da Economia e o decreto que congelou os pagamentos do Ministério da Educação (MEC) para dezembro.

“Toda essa situação nos preocupa bastante, pois muitos pesquisadores e estudantes dependem das bolsas da Capes para se alimentar e pagar suas contas. Além disso, muitos serviços da Ufal correm o risco de parar com esses cortes recorrentes. Vamos continuar na luta e nos mobilizando para barrar esses frequentes ataques à educação pública”, diz o presidente da Adufal, Jailton Lira.

Leia mais na matéria: Capes revela não ter como pagar mais de 200 mil bolsas de mestrado e doutorado

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) reforça seu posicionamento de veemente repúdio às ações do governo Bolsonaro que insiste, até o último momento, em atacar o ensino público do país e sucatear as universidades federais, retirando recursos que são essenciais para o pleno funcionamento das instituições, e comprometendo o pagamento de luz, de empregados terceirizados, contratos e serviços, bolsas, dentre outras despesas importantes.

 

Fonte: Ascom Adufal com informações da Ufal

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