03/04/2024
Atualizada: 03/04/2024 17:53:48

Foto: Reprodução/Fonasefe

No total, já foram realizadas sete rodadas de negociação com o Governo Federal e, até agora, só foi visto o esforço do funcionalismo federal em negociar. Na última Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), que ocorreu em fevereiro desse ano, o governo insistiu em condicionar a recomposição salarial dos servidores federais a um possível incremento no orçamento da União. Ao mesmo tempo, não apresentou soluções concretas para a revogar normas e decretos do governo Bolsonaro que atingem diretamente o serviço público federal.

Serviço Público de escanteio?

Mesmo com seis anos de perdas salariais acumuladas, do governo Temer até agora, o governo Lula não incluiu a previsão para o reajuste salarial dos servidores federais no orçamento da União de 2024. E, agora, afirma que só haverá recomposição salarial se sobrar receita.

De acordo com o governo, o reajuste dos auxílios está previsto para maio desse ano, mas não pode garantir que haverá recomposição salarial.

Enquanto os servidores propõem que a recomposição seja dividida em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026 para os servidores federais que em 2015 firmaram acordos por dois anos- 2016 e 2017; e de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026 para os servidores que em 2015 fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019), o governo propõe reajuste 0% em 2024 e 4,5% em 2025 e 2026.

Para o Fonasefe, não há acordo com 0% de reajuste. O serviço público federal é peça fundamental para o Brasil combater as injustiças sociais, e é responsabilidade do governo honrar o seu compromisso de valorizar os servidores que constroem o serviço público todos os dias com o seu trabalho.

Paralisação unificada

Depois de anos de retrocessos, é insustentável que milhões de servidores amarguem mais um ano de congelamento salarial. Por isso, muitas categorias já deflagraram greve ou se encontram em estado de greve.

O Fonasefe reforça a necessidade de intensificar as lutas e convoca todas as servidores e servidores a construírem juntos um DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO E PARALISAÇÃO unificado em 3 de abril.

Adufal na luta

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) reconhece e reitera a importância da mobilização e união da categoria docente para que o governo faça uma proposta justa para todos os servidores e servidoras.

Desta forma, a entidade deve convocar uma nova assembleia entre os dias 22 a 26 de abril para discutir a possibilidade de greve com a base docente da Ufal.

A data da nova assembleia leva em consideração o período de férias da Ufal, que ocorre de 6 a 21 de abril, entendendo que haverá uma maior possibilidade de participação dos docentes durante a primeira semana do calendário acadêmico.

 

Fonte: Fonesefe com informações adicionadas pela Ascom Adufal

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