09/04/2014
Atualizada: 09/04/2014 00:00:00


 

 

Docentes da Ufal paralisam atividades nesta quinta-feira (10); Andes SN tem  audiência com o MEC

 

Integrantes da Comissão Local de Mobilização (CLM) da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) distribuíram panfletos na manhã desta quarta-feira (9), no portão de entrada do Campus A. C.Simões, como forma de intensificar a mobilização dos professores para a paralisação desta quinta-feira (10), dia em que o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tem audiência com a Secretaria Executiva de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC).

 

A paralisação  vem sendo organizada nacionalmente e segue deliberação da reunião de representantes sindicais do setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Andes-SN, ocorrida em Brasília, nos dias 29 e 30 de março. “A intenção é demonstrar nossa força, unidade e disposição para pressionar o governo a atender nossas reivindicações”, disse o diretor de Política Sindical da Adufal, professor Antônio Passos.

Em campanha salarial unificada com os demais servidores públicos federais (SPF’s), os professores têm uma pauta nacional de reivindicações específicas do setor e estão dispostos a iniciar negociação  com o Poder Executivo sobre a reestruturação da carreira  docente a partir de questões  conceituais e não apenas com apresentação de  tabelas e mais tabelas como o governo fez em 2012, causando  o aprofundamento da desestruturação da carreira.

Entre outros pontos, os docentes querem uma única linha no contracheque (unificando vencimento básico e retribuição por titulação); melhores condições de trabalho e a autonomia da universidade. São contra a entrega dos hospitais universitários à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalaes (Ebserh) e contra o Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), previdência privada que submete docentes e demais servidores que atualmente ingressam no serviço público federal ao risco das intempéries do mercado financeiro.

Com a Lei do Regime de Previdência complementar (Funpresp), ao final dos anos de trabalho, seja qual for o salário do servidor, a aposentadoria  fica noo valor do teto do INSS,  que este ano, já com o reajuste do salário mínimo, corresponde a 4.396 reais.

Na pauta local, – que difere de universidade para universidade - os professores reivindicam à administração central da Ufal itens como laboratórios, salas de permanência, material didático-pedagógico, conclusões das obras de infraestrutura; carga horária que garanta o exercício das atividades acadêmicas, levando em conta  os princípios de pesquisa, ensino e extensão que norteiam a universidade brasileira e garantia de afastamento dos docentes  para qualificação, de acordo com a Lei em vigor.

Protocoladas - A pauta com todas as reivindicações dos docentes foi protocolada em fevereiro, no MEC e Sesu/MEC. O documento também foi entregue no gabinete da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior e na Secretaria de Relações de Trabalho (SRT/Mpog). Como a Campanha Salarial deste ano está sendo realizada em conjunto com os demais servidores públicos federais (SPF’s), uma pauta geral composta pelos eixos da Campanha Salarial Unificada de 2014 foi protocolada no MPOG, pelo Fórum Nacional das Entidades  de Servidores Públicos Federais, em janeiro.

 

Assessoria deComunicação da Adufal

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Fonte: Ascom da Adufal

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