13/11/2014
Atualizada: 13/11/2014 00:00:00


Presidente do Andes veio a Alagoas falar sobre a carreira docente

A convite da Adufal,professor PauloRizzo, fez uma explanação sobre o passado, o presente e o futuro da profissão

O processo de elaboração do plano de lutas para 2015 já foi iniciado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) e o pontapé inicial foi dado, na manhã desta quarta-feira, dia 12, quando o presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), professor Paulo Marcos Borges Rizzo, veio à Maceió proferir uma palestra sobre “Reflexões sobre a Carreira”.

Entre outros assuntos, Paulo Rizzo, parabenizou a Adufal pelos 35 anos e lembrou que a entidade participou ativamente das lutas do sindicato nacional desde a primeira greve dos docentes federais,que aconteceu em 1980, até a última grande luta da categoria foi registrada em 2012.

O presidente do Andes também chamou a atenção para algumas discrepâncias em relação aos rendimentos recebidos pela categoria. Em alguns casos, professores com 40 horas semanais estão com subsídios relativamente menores do que professores que trabalham 20 horas semanais.

Outrossim, por conta das perdas proporcionadas pelos sucessivos governos, professores doutores com dedicação exclusiva estão com perdas salariais que variam de dois a quatro mil registradas, respectivamente, no início e no decorrer da carreira letiva.

“Estamos diante de grandes desafios para construirmos a nova luta da campanha salarial 2015. O governo vai querer apenas fechar a negociação em julho ou agosto próximo e assim segurar o reajuste até 2018”, antecipou Paulo Rizzo.

O seminário foi realizado no auditório da Reitoria do Campus A. C. Simões durante toda a manhã.

De acordo com o presidente da Adufal, professor Marcio Barboza, o Presidente do Andes, professor Paulo Rizzo fez um histórico sobre a carreira docente com demonstração dos ganhos e perdas da categoria.

Destacou de forma clara, a desestruturação da carreira imposta pelo governo através da Lei 12.772 de 2012, em que foram retirados os percentuais entre níveis e classe, nas titulações e também regimes de trabalhos.

Marcio Barboza lembrou que o Andes defende uma carreira que tenha como referência os princípios aprovados pela base do sindicato. Princípios que visam a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão; a paridade entre ativos e aposentados; a isonomia; a vinculação a um plano nacional de capacitação docente; a unificação da carreira entre docentes do Ensino Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, com a criação do cargo de Professor Federal, em 13 níveis e que possibilite todos e todas alcançarem o último nível. A proposta de carreira do Andes também contempla o reenquadramento dos aposentados e a devida paridade de vencimentos.

 

Fonte: Ascom Adufal

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