20/07/2015
Atualizada: 20/07/2015 00:00:00


O movimento é em defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados, contra os cortes no orçamento e por mais investimentos na Educação Pública.

Numa tenda armada na rua fechada da orla da Ponta Verde, neste domingo (19), professores, técnicos e estudantes da Ufal, - em greve há quase dois meses, - abriram faixas, exibiram cartazes, empunharam bandeiras, distribuíram panfletos explicativos sobre os motivos da greve e, com a voz ampliada por microfone e caixa de som, convidaram a população a lutar contra os cortes no orçamento e por mais investimentos na Educação Pública.

Das 9h até o começo da tarde, realizaram uma série de atividades oferecidas às pessoas que circularam na área, incluindo cuidados e práticas integrativas como o reike, auriculoterapia, yoga, meditação, massoterapia, aferição de pressão arterial e verificação do nível de glicose – ações executadas pelo pessoal do Núcleo de Saúde Pública (Nusp) da Faculdade de Medicina (Famed) da Ufal que levaram para a tenda, a Sala Professor Antonio Piranema, projeto de extensão que conta com a parceria do Movimento Popular em Saúde de Alagoas (Mops).

Dançando Zumba - Auxiliados pelo estudante Weller Nóia, dançaram zumba - atividade física aeróbica com movimentos de dança e coreografias que misturam uma série de ritmos latinos e internacionais  e assistiram a apresentação do bailarino e estudante de Educação Física Miguel Conceição que, ao som da música Cálice, de Chico Buarque, expressou a luta dos movimentos sociais e a tentativa de criminalizá-los.

Segundo o Comando Local de Greve (CLG) da Adufal, a atividade atingiu o objetivo e outras, também de rua, estão sendo organizadas com a finalidade de esclarecer a população sobre os motivos da greve. “A participação dos docentes, estudantes e técnicos possibilitou maior integração e oportunizou conversarmos sobre os problemas cotidianos da Ufal. Por conta das condições objetivas do nosso trabalho, nem sempre temos oportunidades de refletir, coletivamente, sobre eles”, disse o 2º Vice-Presidente da Nordeste III do Andes-SN, Tiago Leandro (Zurck), professor do Centro de Educação da Ufal.

Pauta - Com pauta protocolada nos ministérios da Educação (MEC) e de planejamento, orçamento e gestão (Mpog), desde o início deste ano, os professores federais tentam negociação com o governo, tendo como principais pontos de reivindicações a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados.

Força, unidade e pressão – Organizados pelos comandos de greve, pelo país afora, a forte mobilização dos docentes e demais servidores públicos federais (SPF), com diversas categorias em greve e outras já com indicativo de paralisação por tempo indeterminado, o governo federal agendou novas reuniões para esta semana. Nesta segunda-feira (20), o Fórum das Entidades Nacionais dos SPF terá audiência com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/Mpog) e na quarta-feira (22), mesmo dia em que acontece a Marcha dos SPF à Brasília, o Andes-SN se reúne com o governo para tratar da pauta específica dos docentes federais

  

Assessoria de Imprensa da Adufal

Jornalista responsável: Lucia Rocha M T E 679

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Fonte: Ascom Adufal

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