ADUFAL envia Representantes ao 35º Congresso do ANDES-SN

A ADUFAL, no compromisso com o fortalecimento do processo de diálogo e articulação com as demais AD‘s na discussão sobre as bases orientadoras da luta de nossa categoria, esteve presente no 35º Congresso do ANDES-SN, Em Defesa da Educação Pública e Gratuita e do Direito dos Trabalhadores, de 25 a 30 de janeiro de 2016, em Curitiba.

Conforme o encaminhado em reunião ampliada da categoria, ocorrida no dia 14/1/2016, estiveram presentes ao evento, na condição de representantes do coletivo de docentes da UFAL, a professora Ana Maria Vergne, presidenta da ADUFAL, enviada como delegada, junto com os participantes na categoria de observadores: professor Ailton Galvão, as professoras Neila Reis e Aparecida Oliveira, membros da Diretoria da ADUFAL e o professor Leônidas Marques.

A professora Ana Maria Vergne destacou a importância do congresso enquanto espaço de reflexão sobre os desafios urgentes da categoria docente das IES públicas. Quanto à participação no congresso, a professora ressalta: "Nossa participação no congresso do ANDES-SN fortalece o sentido da nossa ação política, uma vez que possibilita perceber - a partir da diversidade de olhares sobre o cotidiano das nossas instituições - que temos problemas e desafios recorrentes e comuns, tais como a sobrecarga de trabalho, imposta pelo modelo produtivista que temos assumido nas últimas décadas e que não encontra correspondência com o que temos defendido como ideal de universidade pública, gratuita e com qualidade socialmente referenciada. Um outro ponto discutido no contexto do congresso foi a necessidade de superarmos nosso isolamento com relação às demais categorias de trabalhadores. Ou seja, os desafios que levamos para nossas bases, a partir da pauta definida no Congresso, são muitos, e vão exigir grande capacidade de chamamento da nossa categoria para a luta. Estamos dispostos, enquanto diretoria, a animar nossa base, reafirmando nosso compromisso com a construção da nossa Universidade e da educação pública e gratuita de qualidade!"

Também presente ao Congresso, o professor Leônidas Marques, do Campus do Sertão, afirmou que "O 35º Congresso do ANDES-SN tem sido marcado pela ampla participação das Associações Docentes e Seções Sindicais. Este é um dos maiores congressos já feitos pela entidade. Tanto as plenárias como os grupos mistos são importantes espaços de formação da categoria e de debate sobre as questões afins ao cotidiano docente. Os espaços são marcados por amplas discussões, característica do ANDES-SN, que é uma entidade plural na defesa do interesse classista. A partir da Plenária do Tema I, definimos nossa centralidade da luta para o ano de 2016 reafirmando nossa concepção de educação e a defesa dos direitos da categoria em sintonia com diferentes movimentos sindicais, populares e estudantis."

A professora Neila Reis, do Campus Arapiraca e membro da Diretoria de Política Educacional, destacou a importância da participação da Adufal no Congresso. Sobre isso afirmou " É fundamental marcar presença efetiva aos trabalhos, reflexões, debates e encaminhamentos em torno da temática geral proposta pelo 35o Congresso do ANDES-SN, suas especificidades e interfaces com a política educacional e Educação no contexto histórico-social que sustenta a atividade sindical das IFE, de modo propositivo. Aqui estão sendo pontuadas as desigualdades sociais e impactos de regulações econômicas e políticas que movimentam e aprofundam questões sociais, e impactam as questões fundiárias, étnicas, em detrimento de direitos sociais e humanos, e, expressam a relevância de posicionamentos da categoria de professores contra medidas regulatórias em favor da reprodução do capital, de modo a contextualizar as políticas micro e macro, em torno de questões ambientais, sociais, educacionais, reformas em curso, entre outras questões. Foram expressadas a necessidade de engajamento permanente sindical no contexto de luta de classes."
Segundo a direção do ANDES, embora a conjuntura seja difícil, "os desafios são muitos, mas o ânimo do movimento docente ao definir o plano de lutas de 2016 deve ser o mesmo que o moveu a constituir esta entidade, há trinta e cinco anos".