22/09/2016
Atualizada: 22/09/2016 00:00:00


A unidade da classe trabalhadora aponta para a construção de uma greve geral. Esta sinalização foi apresentada durante a Plenária Unificada dos Movimentos, que aconteceu na noite da última quarta-feira (21), no espaço Cultural da Ufal. Durante a atividade, também foi lançada o Fórum em Defesa do Serviço e do Patrimônio Público em Alagoas.

As três centrais sindicais aqui em Alagoas estavam presentes na atividade e apresentaram suas posições diante dos graves ataques aos(as) trabalhadores (as). “Não há dúvida de que precisamos parar o país. Está insustentável a situação dos(as) tralhadores(as), são diversos atraques e não sabemos onde tudo isso vai parar. Por isso, precisamos dar respostas a esse governo golpista”, comentou Rilda Alves, presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas- CUT/AL.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) contribuiu com o debate a partir de uma análise de conjuntura sobre a questão dos serviços públicos e indicou a unidade dos movimentos como alternativa possível para superar o estado crítico dos trabalhares(as) e cidadãos(ãs) brasileiros(as). “Em vários momentos da nossa história, já demos prova de que o povo é capaz de ultrapassar os obstáculos que a vida e a luta de classes impõem. Com o povo organizado nas ruas, com certeza podemos mudar esse quadro”, disse Carlos Müller, diretor de política sindical da Adufal.

Desta forma, o diretor da Adufal apresentou a entidade como mais uma força a somar-se nesta luta, contra a retirada de direitos e em defesa dos serviços públicos. “Nos na Adufal procuramos, desde o ano passado, buscar uma unidade com as outras entidades sindicais e hoje estamos dando passos importantes. A construção deste Fórum é sem dúvida um avanço significativo para os servidores e os usuários dos serviços públicos. Vamos seguir fortalecendo as lutas e a vamos fazer a nossa Assembleia [da Adufal], para discutir a greve geral”. Comentou.

O governo federal impõe mudanças no estado brasileiro que beneficiam apenas os empresários e o capital financeiro. Essa relação é evidenciada nas propostas de contrarreformas trabalhistas, a fim de sucatear o serviço público e dá arrocho na classe trabalhadora. Esse cenário exige uma ampla unidade dos movimentos sindicais, populares e estudantis. 

Fonte: Adufal

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