22/09/2016
Atualizada: 22/09/2016 00:00:00


‘Um Esquenta da Greve Geral’. Foi assim que os manifestantes de diversos segmentos de movimentos sociais definiram a Paralisação Nacional, que culminou no ato público desta quinta-feira (22). Este foi o recado que a sociedade deu em todo o Brasil para o governo golpista de Michel Temer.

Em Maceió, cerca de 2.500 manifestantes percorreram as ruas do centro com palavras de ordem como: ‘Fora Temer’, ‘Não aceito governo golpista’, ‘Nenhum direito a Menos’, ‘Eleições diretas já’. Este foi um dos atos que apontam para uma Greve Geral, decorrente à retiradas de direitos e enxugamento dos serviços públicos do governo federal.

A concentração aconteceu na praça Sinimbu e em seguida percorreu as ruas do Centro de Maceió com o intuito de alertar aos(as) trabalhadores(as) o perigo de ficarem inertes as modificações que o governo golpista pretende implementar. O ato foi encerrado por volta das 13h no calçadão do comércio com falas públicas dos representantes de entidades, dialogando assim com os trabalhadores do comércio e pessoas que transitavam no local. 

A presidenta da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Ana Vergne, alerta que as medidas malvadas do governo vão prejudicar sistematicamente a educação pública no Brasil. "Com as modificações que o governo Temer pretende realizar, como a redução orçamentária na educação, isso vai prejudicar pesquisas acadêmicas, realização de concursos e de promoções aos servidores. Esse ato é também uma preparação para a Greve Geral que as entidades sindicais pretendem realizar na segunda quinzena de outubro. Não vamos deixar barato, vamos defender os(as) trabalhadores(as) e os serviços públicos", afirmou.

Diversas categorias já estão em estado de greve. E, a Adufal irá realizar a sua Assembleia Geral para discutir junto aos docentes e a comunidade acadêmica os encaminhamentos com relação à perspectiva de Greve Geral. Na ocasião, será debatido as medidas do ajuste fiscal do governo, com destaque para o PLP 257/16 (atual PLC 54/16) e a PEC 241/16, que fazem parte do conjunto de ataques aos(as) servidores(as) públicos(as).

Para Vergne, essas são ameaças aos direitos sociais e trabalhistas conquistados com muita luta. ”Esta grave conjuntura fortalece a necessidade de debatermos a construção da Greve Geral, prevista para o mês de outubro”.

A Assembleia da Adufal irá acontecer na próxima quarta-feira (28), a partir das 16h, no Centro Interesse Comunitária (CIC), na Ufal. 

Fonte: Adufal

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