20/02/2017
Atualizada: 20/02/2017 00:00:00


Na última sexta-feira (17), os acusados pelo assassinato do professor Luiz Ferreira de Souza foram condenados. O julgamento teve início na manhã de quinta-feira (16), no Fórum da Capital, em Maceió e se estendeu até a noite de sexta.

Alessander Ferreira Leal foi condenado a 32 anos e 7 meses de prisão; Tiago dos Santos Campos a 30 anos e 10 meses e Everton Santos de Almeida recebeu a pena de 32 anos e 3 meses de prisão. Mais três acusados de terem participado do crime ainda serão julgados.

A ação judicial reacendeu a indignação da categoria docente que sempre se posicionou em pedido de justiça. A professora aposentada Alba Correia destacou a atuação dos docentes em solidariedade a família e na busca por justiça.

"A Adufal, coerente com os princípios que orientam sua prática sindical, sempre se manifestou pela necessidade de erradicação da violência em Alagoas. Desde o momento do bárbaro assassinato, para nós, a punição dos criminosos teria de expressar um tributo à dignidade do companheiro  Luiz Ferreira, por sua vida comprometida com a paz  e os direitos humanos. Também reforço minha condição pessoal de respeito e amizade à família de Luiz, compartilhando o sentimento que perpassa toda a sociedade alagoana", comentou emocionada Alba Correia. 

Associado à Adufal, Luiz Ferreira foi assassinado em 2011 em uma emboscada na cidade de Anadia. O crime aconteceu logo após ele ter anunciado em uma entrevista de rádio que seria candidato a prefeito do município. Professor da Ufal, médico atuante e vereador de Anadia, Luiz partiu causando comoção por seu dedicado compromisso social.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) sempre manteve sua postura de indignação em respeito ao compromisso educacional, político e social do companheiro docente. No dia julgamento, a entidade lançou uma nota pública sobre o caso.

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