24/04/2017
Atualizada: 24/04/2017 00:00:00

Ascom Adufal

No início deste mês, aconteceu uma audiência entre os diretores da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) e a reitoria da universidade. Este foi o primeiro encontro formal entre a gestão e os representantes da categoria docente, recebida após solicitações enviadas desde novembro de 2016.

Entre os pontos de pautas estavam estrutura de funcionamento do CPPD; a política de distribuição de vagas/política de qualificação docente da Ufal; humanização de atendimento de ordem administrativa e acadêmica para os docentes e outros assuntos de interesse da categoria, como a acessibilidade a na universidade. Na oportunidade, a presidenta da Adufal cobrou da gestão a necessidade de apresentar uma política efetiva de qualificação docente.

Por meio da Pró-reitoria de Gestão de Pessoa (Progep), a Adufal foi informada que a contratação de substitutos é a saída temporária, mas que a gestão não pode utilizar esse recurso para além das cotas que estão disponíveis. Informou também que tem dado alguns passos no que diz respeito à qualificação dos técnicos

Acerca da estrutura da Universidade, a presidenta apresentou como necessidade um investimento nessa questão. “Para nós, essa é uma das prioridades, porque torna possível o acesso e o fluxo de docentes e de todas as pessoas que tenham algum tipo de limite na locomoção ou deficiência física. Isso é uma questão de humanidade”, destacou a presidenta.

Sobre estas reinvindicações, a reitora informou que fez visitas a parlamentares para pedir apoio e conseguiu sensibilizar um dos deputados, que irá disponibilizar 300 mil reais para que sejam iniciadas as obras de acessibilidade.

Com relação às obras de infraestrutura para Santana e Penedo (demanda também encaminhada na pauta local da greve de 2015) a reitora informou que visitou as obras de Santana, que estão na etapa de acabamento e que o prazo de entrega é 2017. Quanto a Penedo, informou que já havia um Pacto desde a gestão passada.

Foi apresentada uma reclamação acerca da cobrança de taxa de inscrição para os docentes no processo de seleção para professores de educação à distância (EAD). Tendo sido sinalizado pela reitoria o compromisso de construção de alternativas diferentes nos próximos certames.

Ana Maria Vergne, presidenta da Adufal considera que a reunião foi positiva e espera que mais encontros como esses aconteçam. Para a entidade, a construção da política de gestão - uma vez que se propõe a uma construção coletiva – requer a participação da Associação Docentes e, por isso, a Adufal vem cumprindo o seu papel de representar os interesses da categoria docente, um exemplo disso foram as ações relativas à discussão do FUNPRESP. Ao logo da gestão, a Adufal também convocou várias assembleias para discutir com à base os rumos da luta. Uma política de reconhecimento da importância do/a associado/a. 

 

 

 

Fonte: Ascom Adufal

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