09/12/2017
Atualizada: 09/12/2017 00:00:00


Em mais um episódio de violência injustificada e deplorável, a Universidade Federal de Minas Gerais deparou-se com a condução coercitiva de docentes, bem como de seu Reitor e Vice-reitora. Da mesma forma, em episódio anterior, a Universidade Federal de Santa Catarina enfrentou a mesma situação, que, como é sabido, culminou com o drástico suicídio de seu Reitor. 

Diante de tais fatos, a Associação dos docentes da Universidade Federal de Alagoas vem a público manifestar sua indignação e repudiar veementemente as ações ostensivas e injustificáveis do aparato policial-judiciário em relação à Universidade brasileira, em operações arbitrárias e não assimétricas - se comparadas àquelas deflagradas contra o narcotráfico e o contrabando de armas.

São injustificáveis a quantidade de policiais utilizados, o aparato repressivo mobilizado e a utilização da condução coercitiva.
A Universidade Pública Brasileira, antes vista como parte da solução - afinal, com seu potencial educacional e de pesquisa, contribuiria com o desenvolvimento nacional - agora parece ser um problema, e vem sendo tratada com desrespeito, vem sendo desvalorizada.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas defende de forma intransigente a Universidade Brasileira pública, gratuita, laica e plenamente democrática.

A Adufal posiciona-se, portanto, contra o arbítrio das mencionadas ações e contra o Estado de exceção.


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