11/12/2017
Atualizada: 11/12/2017 00:00:00

Foto: Divulgação

“Estamos em estado de greve permanente e iremos construir uma agenda de luta em todo o Brasil contra a votação da Reforma da Previdência” avisam as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical) após reunião na sexta-feira (8).

Em nota conjunta, as centrais renovam denúncia sobre a perversidade contida na reforma previdenciária. “A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”.

Leia a nota na íntegra:

Centrais Sindicais: Se colocar para votar, o Brasil vai parar

As centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência.

A Proposta enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, bem como abrir caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo aos banqueiros.

Quem de fato goza de privilégios neste País são os banqueiros e os grandes capitalistas, que devem mais de 1 trilhão de reais ao INSS, não pagam e, pior, não são punidos. 

Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto servem a essas classes dominantes. Tanto isto é verdade que o governo já havia desistido de aprovar a sua contrarreforma neste ano. Voltou atrás por pressão do chamado “mercado”, ou seja, do empresariado e seus porta-vozes na mídia.

A fixação da idade mínima para aposentadoria aos 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, assim como outras alterações nas regras da Previdência pública, vai prejudicar milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.

A contrarreforma do governo é inaceitável para a classe trabalhadora e as centrais sindicais e tem custado caro aos cofres públicos. Por isto é rejeitada pela maioria dos brasileiros e brasileiras.

É falsa a ideia de que existe déficit da Previdência. Para melhorar as contas públicas é preciso cobrar mais impostos dos ricos, fazer com que os empresários paguem o que devem à Previdência, taxar as grandes fortunas, os dividendos e as remessas de lucros ao exterior.

A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la. 

Calendário de Luta e Mobilização

JORNADA DE LUTAS CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E EM DEFESA DOS DIREITOS 

? Pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no congresso nacional;

? Realização de plenárias, assembleia e reuniões com sindicatos para construir o calendário de luta;

? Elaborar panfleto e organizar panfletagem esclarecer sobre os riscos da reforma da previdência e disputar a narrativa com a grande imprensa;

? Fazer campanha nas redes sociais contra a reforma da previdência;

 

 

Adilson Araujo,

presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil 

 

Antonio Neto,

presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 

 

Paulo Pereira da Silva,

presidente da Força Sindical 

  

José Calixto Ramos,
presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 

 

Ricardo Patah,
presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

 

Vagner Freitas,
presidente da CUT – Central Única dos Trabalhares

 

Carlos Prates,
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular

 

Edson Carneiro Indio,
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 

 

Ubiraci Dantas de Oliveira,
presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Br

  

SE COLOCAR PRA VOTAR, O BRASIL VAI PARAR!

Fonte: Portal CTB

2024

Adufal - Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas

Acesso Webmail