20/07/2018
Atualizada: 20/07/2018 00:00:00


O Simpósio Educação e Conjuntura, realizado nesta quinta (19) e sexta-feira (20), recebeu a presença de 470 ouvintes entre as seis mesas-redondas que ocorreram no horário matutino, vespertino e noturno desses dois dias. O evento foi realizado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal).

A diretoria da Adufal reafirma a importância de promover eventos que proporcionem a discussão política e educacional, bem como de participar da programação da SBPC Educação, que antecede a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Em tempos de golpe e de retrocesso no investimento em políticas sociais e na educação, é importante a gente pensar que o progresso é possível, e é necessário o investimento na educação pública e na educação de maneira geral”, disse a professora e vice-presidente da Adufal, Ana Maria Vergne, durante a mesa-redonda 6, que encerrou as atividades do Simpósio.

Além da Adufal e da SBPC, também fazem parte da realização do evento o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro), Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), o Sindicato da Universidade Estadual de Alagoas (Sinduneal) e a Universidade Federal de Alagoas.

Mesas-redondas
O evento iniciou com a mesa-redonda 1, no horário da manhã da quinta-feira (19), que teve como tema “Os impactos do neoliberalismo sobre as políticas educacionais e sobre a universidade pública no brasil pós-golpe”. Os responsáveis pela discussão do tema foram o professor Dr. Jailton de Souza Lira, que é presidente da Adufal, professor Msc. Roberval Santos Silva (IFAL), professor Msc. Fabiano Durate Machado (IFAL), professor Esp. Luiz Gomes (Uneal) e coordenação da professora Msc. Irailde Correia (Ufal/Cedu).

Sobre o tema, o professor Jailton Lira relatou que foram discutidas as perspectivas futuras para a área educacional a partir das reformas que foram instaladas a partir do Governo Temer.

 “É importante falar sobre isso porque acaba conscientizando as pessoas sobre a importância de discutir a política pública educacional, a importância de que cada pessoa participe com consciência de classe dos processos políticos e deixando claro que a história é algo que está sempre em processo. Construímos a história do nosso país diariamente”, disse o presidente da Adufal, Jailton Lira.

A segunda mesa-redonda, teve como tema “As reformas do Governo Temer e os seus efeitos para a classe trabalhadora”, com a participação da professora Msc. Sandra Lira (Ufal), professora Esp. Lenilda Lima da Silva (Sinteal), Davi Fonseca (Sintufal), professor Msc. Carlos Eduardo Muller (Adufal) e coordenação da professora Drª Maria do Socorro Dantas (Ufal/IEF).

A mesa-redonda 3, com o tema “Gênero e diversidade na educação: uma reflexão crítica”, ocorreu na noite da quinta-feira (19) e teve 84 ouvintes.  A composição da mesa ficou por conta da professora Msc. Maria Aparecida B. Oliveira (Núcleo Temático Mulher e Cidadania -ICHICA), da Assistente Social Ana Pereira (Instituto Jarede Viana) e coordenação da professora Drª Ana Maria Vergne (Adufal).

Na manhã da sexta-feira (20), ocorreu a quarta mesa-redonda do Simpósio, que teve como tema “Assédio moral no trabalho e adoecimento do (a) trabalhador (a)”, e como componentes o juiz Jasiel Ivo, Eduardo Vasconscelos (Comed) e coordenação do professor Jailton de Souza Lira (Adufal).

No turno vespertino desta sexta-feira, participaram da mesa-redonda 5 a professora Irailde Correia (Adufal), professora Regina Brasileiro (Ifal), professora Edna Lopes (Sinteal) e o professor Amauri Barros (IM), que coordenou a atividade. A mesa teve como tema “BNCC da educação básica e reforma do ensino médio: impactos para a formação de professores no Brasil”.

Finalizando as ações do evento, a mesa-redonda 6, com o tema “Escola sem Partido: para qual projeto de sociedade e de educação?”,  ocorreu na noite desta sexta-feira e contou com a participação do professor Nivaldo Mota (Sinpro), professora Consuelo Correia (Sinteal), professora Sandra Lira (Ufal) e coordenação da professora Ana Maria Vergne (Adufal).


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