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04/04/2012
Atualizada: 04/04/2012 00:00:00


 

Preocupados com a invasão de presos no Campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Arapiraca, o presidente da Associação dos Docentes da Ufal  (Adufal), Antonio Passos Lima, e o tesoureiro da entidade, Aílton Silva Galvão estiveram reunidos com representantes dos professores, técnicos e estudantes. Os participantes decidiram pela paralisação por tempo indeterminado até que seja solucionado o problema de segurança causado pelas sucessivas fugas dos reeducandos do Presídio Desembargador Luís de Oliveira Souza.

 

Durante a reunião, os professores demonstraram grande preocupação com o que aconteceu. “Eles estão intranqüilos e receosos, o que compromete o desenvolvimento das atividades acadêmicas e, por isso, encaminharam uma decisão de paralisação que deverá ser referendada na assembleia desta quarta-feira, às 9h30, no auditório central da reitoria, no Campus A. C. Simões”, disse o presidente da Adufal, que externou sua indignação diante dos fatos e exigiu providências por parte das autoridades competentes.

 

Segundo o professor Aílton Silva Galvão, assim como Maceió, a situação de Arapiraca é muito grave: os dois campi ficam muito próximos a presídios. “O que separa o campus Arapiraca do Presídio é apenas um muro de blocos de cimento de aproximadamente três metros de altura; isso na lateral porque ao fundo é separado apenas por uma cerca de arame farpado que faz limite com a Estação Meteorológica do Campus, expondo constantemente professores e alunos à insegurança. 

 

Providências - A entidade enviou ofício solicitando audiência aos ministérios públicos federal e estadual, está cobrando posicionamento da Procuradoria Jurídica da Ufal  no sentido de resguardar a integridade física de docentes, técnicos e estudantes, solicitou ao reitor da Ufal, professor Eurico Lobo, uma solução no sentido de resolver definitivamente o problema e encaminhou solicitação para a inclusão do assunto na pauta da próxima reunião do Conselho Universitário (Consuni) a ser realizada no dia 09. As reivindicações estão sendo feitas em relação à Ufal  de Arapiraca e a de Maceió, tendo em vista os dois campi terem presídios como vizinhos, sujeitos aos tipos de ocorrências registradas nos últimos dias. 

 

 

Lucia Rocha MTE/AL 679

 

 

Fonte: ADUFAL

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