13/04/2012
Atualizada: 13/04/2012 00:00:00
A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas, (Adufal)), distribuiu, nesta sexta-feira, 13, pela manhã, tarde e noite, no Campus A. C. Simões, panfletos informativos, colocou faixas em locais estratégicos e, ao som de músicas de Chico Buarque, Gonzaguinha, Gilberto Gil e Tom Zé, num carro de som, convocou a comunidade acadêmica a aderir às paralisações que vão acontecer nos dias 19 e 25.
Segundo o professor Marcio Gomes Barboza, vice-presidente da Adufal, a receptividade dos docentes, técnicos e alunos não poderia ter sido melhor. “Há, por parte de toda a comunidade, um clima de compreensão dos motivos que estão levando os professores a parar suas atividades. Todos que chegavam de ônibus ou em carros particulares recebiam os panfletos, demonstrando apoio”, avaliou,
No dia 19, os professores vão parar por conta das perdas que vêm tendo em seu poder de compra que, em alguns níveis da carreira chegam a quase 40% e cobram o cumprimento do acordo emergencial linear de agosto de 2011, que inclui 4% de reajuste, recomposição do vencimento básico, com incorporação da gratificação de estímulo ao magistério superior (Gemas) e a criação de um grupo de trabalho (GT) para definir a carreira docente. Esse acordo teve sua vigência definida para março 2012 e não aconteceu. “Isso precisa ser resolvido de imediato”, defendu o professor.
Já na paralisação do dia 25, os docentes se unem aos servidores públicos federais (SPF’s) na campanha salarial de 2012, cuja pauta de reivindicações, construída em conjunto, é composta por eixos como a definição da data-base em 1º de maio; política salarial permanente com reposição inflacionária, cumprimento dos acordos firmados; supressão dos artigos 86 e 87 do PL 2203/11 que mudam os níveis de insalubridade/periculosidade; e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.
Reivindicações locais – Na pauta de reivindicações locais da entidade estão a cobrança às autoridades, de solução urgente para o problema de segurança nos campi de Maceió e de Arapiraca, a luta contra a privatização do Hospital Universitário (HU) e em defesa de sua gestão 100% SUS e pela não implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no HU. A Adufal também cobra postura democrática da gestão da Ufal, exigindo a continuidade da gestão democrática no HU.
Assessoria de Comunicação da Adufal
Lucia Rocha M T E/AL 679