Greve se arrasta na Ufal de Arapiraca

Quarenta e quatro dias depois da paralisação das aulas no campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) por causa da insegurança no incômodo vizinho, que é o Presídio de Segurança Média da cidade, o governo do Estado ainda não superou questões burocráticas necessárias à transferência dos detentos para Maceió e consequente desativação daquela unidade prisional.

A Gazeta de Alagoas tentou, mas não obteve autorização para acompanhar a reunião, ontem à tarde, entre a vice-reitora da Ufal, Rachel Rocha, e os secretários de Articulação Política, Rogério Teófilo, de Governo, Herbert Motta, e da Defesa Social, Dario Cesar Cavalcante, além de integrantes do Poder Judiciário e da Defensoria Pública Estadual.

Ao final das discussões, a vice-reitora explicou que “impasses técnicos sem data para serem solucionados” contribuem para que não haja prazo definido para transferência dos reeducandos, livrando, assim, os acadêmicos do risco de ter que enfrentá-los em nova situação de fuga, motivo pelo qual as aulas foram suspensas.