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15/05/2012
Atualizada: 15/05/2012 00:00:00


Em assembleia lotada nesta terça-feira (15), os professores da Ufal resolveram deflagrar greve por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira (17). Durante o encontro, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) analisou as deliberações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/SN).

O vice-presidente da Adufal, professor Marcio Gomes Barboza e tesoureiro-geral, Aílton Silva Galvão, participaram da assembleia da Andes/SN, no último sábado (12), e foram favoráveis à paralisação por tempo indeterminado. “Como cada entidade tem direito a apenas um voto, nós votamos de mãos dadas, como forma de demonstrar, simbolicamente, a posição de unidade da entidade”, disse o professor Aílton Galvão.

Segundo ele, foi feita uma análise de conjuntura, contemplando os recentes contatos do Sindicato Nacional com o Ministério da Educação, onde se ponderou o fato de a deflagração da greve interferir no processo de negociação com o governo, no entanto, o que falou mais alto foi o entendimento de que a greve é um instrumento que os trabalhadores têm para pressionar o governo.

Em sua opinião, as paralisações dos dias 19 e 25 de abril contribuíram para que o governo se adiantasse em assinar a Medida Provisória (MP). A MP porém, não é tida como uma vitória para o movimento, uma vez que inclui pontos que não foram negociados com a categoria, como a questão da insalubridade que não contempla o valor que vem sendo pago atualmente. “O governo paga o acordo emergencial firmado em agosto de 2011 que deveria ter sido implantado no contra cheque de abril. No entanto, diminui os valores da insalubridade, o que representa perdas em nossos vencimentos”, aponta o dirigente.

Segundo suas explicações, o governo propôs o acordo de agosto 2011 deforma emergencial para corrigir distorções que existem nos salários dos docentes. Entretanto, tal acordo não contempla os demais itens referentes à pauta de negociação, protocolada em julho daquele ano, tais como a garantia de financiamento público para as instituições federais de ensino superior (Ifes), assegurando incrementos compatíveis para a expansão, com qualidade. A carreira única para todos os docentes; a aposentadoria integral, de forma a assegurar a paridade entre ativos e aposentados; a contratação somente a partir de concurso público, pelo regime jurídico único e a garantiada gratuidade, integralidade e universalidade das ações dos hospitais universitários (HU’s) com adoção de medidas contra sua mercantilizaçãoe privatização são pontos que estavam na pauta e que não tiveram aindaresposta alguma do governo.

Fonte: http://tudonahora.uol.com.br

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