05/06/2012
Atualizada: 05/06/2012 00:00:00
Educação 01h07, 05 de Junho de 2012
Alagoas24Horas
Os professores lutam pela reestruturação da carreira docente, valorização profissional e melhoria das condições de trabalho. Em seu 19º dia de greve eles buscam uma efetiva negociação com o governo para definir uma carreira única em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso correspondente ao salário mínimo do DIEESE para regime de 20h; interstícios de dois anos entre os níveis; percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho; e incorporação das gratificações.
Conforme informativo do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a greve dos professores federais vem recebendo forte apoio da comunidade acadêmica e demais setores da sociedade. Vários parlamentares se solidarizaram com o movimento e garantiram interlocução junto ao governo cobrando abertura imediata às negociações.
Estudantes de pelo menos 19 universidades já deflagraram greve em solidariedade ao movimento dos professores inseridos na luta por melhores condições de trabalho e ensino. Técnico-administrativos de várias universidades públicas, reitores, conselhos universitários, direções de cursos e faculdades de diversas instituições também já manifestaram apoio à paralisação.
Todos os dias, os comandos nacional e locais de greve recebem moções de apoio e solidariedade à greve. A luta dos professores federais já ganhou repercussão internacional e começa inclusive a receber manifestações positivas vindas de movimentos sindicais e de entidades do setor da educação de países como Peru, França e Estados Unidos.
Em Alagoas, o movimento grevista recebeu moções de apoio dos estudantes da Ufal e do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal).
Fonte: Ascom/Adufal