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05/06/2012
Atualizada: 05/06/2012 00:00:00


Alagoas em Tempo Real

Professores da Ufal realizam Ato Público nas ruas do Centro de Maceió

05 de Junho de 2012 14:30

Cayo Borges

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Professores da Ufal realizam Ato Público nas ruas do Centro de Maceió

Estudantes e servidores da Ufal se reunem no centro de Maceió para Ato Público. (Foto: Cayo Borges)

Com 18 dias após a deflagração do estado de greve, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), realiza no dia de hoje o seu primeiro Ato Público, no calçadão do comércio. Com o intuito de denunciar para a população alagoana através de panfletos, faixas, carro de som e uma caminhada com todos os envolvidos pelas ruas do centro, a insatisfação e a falta de condições de trabalho em que a universidade se encontra hoje.

Foram convocados professores, estudantes e servidores técnicos da Ufal, para mobilizar a população que estará no centro da cidade hoje, para mostrar as insatisfações em que os docentes se encontram e que eles não irão mais ficar retidos aos muros da universidade, por isso o ato ganhou o nome de ‘Professores da Ufal na rua’, de acordo com o diretor da Adufal, Ailton Galvão, o ato é uma resposta ao posicionamento do Governo Federal em não receber a comissão da Adufal, responsável pelas negociações durante a greve. Sendo o argumento usado pelo governo que a greve é o principal motivo por não existir negociações.

Ailton explicou à reportagem do Alagoas em Tempo, que o motivo da deflagração da greve foi que o Governo Federal não tinha atendido todas as especificações que foram pedidas pelos docentes, feito em várias reuniões que vem acontecendo nos últimos dois anos. As principais questões foram: melhorias estruturais nas universidades de todo o Brasil e reajuste salarial, mas apenas metade do acordo foi cumprido, que seria o plano de carreira e a infra-estrutura dos Hospitais Universitários e laboratórios.

O fato de o Governo Federal não querer mais negociar, poderia fazer o movimento recuar, mas teve o efeito contrário, ressalta o diretor da Adufal. “O movimento ganhou mais força e está com 100% da universidade paralisada. Hoje já são 47 universidades em estado de greve e dois Cefet´s, totalizando 49 instituições federais paradas”. A partir do dia 15 de junho, mais seis universidades irão aderir a greve, são elas: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),  Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 “Hoje o sindicato tem uma força muito grande, uma força de convencimento, não é preciso mais fechar as portas da universidade, todos estão conscientes disso e estão aqui para lutar pelo mesmo objetivo", comenta Ailton.

São esperados que 300 pessoas compareçam ao centro de Maceió e participem do ato que encerrá com uma caminhada pelas ruas do comércio. Além do ato público de hoje, a Adufal está planejando mais dois atos para os próximos dias, o segundo será no Aeroporto Zumbi dos Palmares e o terceiro será na orla, cominando em uma caminhada, os dois eventos ainda estão sem data definidas.


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