Uma nova assembleia deliberativa reuniu docentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), na manhã de ontem. Em greve desde o dia 17 de maio, os professores ainda aguardam negociação entre professores e governo. A paralisação é nacional, assim como a pauta de reivindicações apresentada. No entanto, durante a reunião, foram feitas novas solicitações, por causa da realidade vivida pelos profissionais alagoanos.Algumas delas permanecerão, como o reajuste salarial, a atualização do plano de carreiras e a implantação de uma política nacional de qualificação dos docentes.
“A qualificação tem que ser fornecida pelas próprias universidades, que disponibilizariam esses aperfeiçoamentos sem que os professores precisassem sair procurando os cursos”, afirmou Antônio Passos, presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal).
Na pauta local estão também a conclusão das obras iniciadas no interior do Estado. Segundo a Adufal, diversas instalações permanecem sem conclusão, interferindo no desenvolvimento das atividades pedagógicas. “Em Arapiraca, por exemplo, as dependências destinadas aos alunos de Educação Física não foram terminadas pela construtora”, explicou Antônio Passos.