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24/07/2012
Atualizada: 24/07/2012 00:00:00


 

O vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas, professor Marcio Barboza, é o convidado do programa Enfoque da TVE que vai ao ar nesta quinta-feira (26), às 20h. Conduzida pelo jornalista Miguel Torres, a entrevista se pautou nas questões que levaram os professores à greve, como a precarização do trabalho docente, a falta de interesse por parte do governo em investir em uma educação pública de qualidade e a morosidade das negociações.

 

O programa faz uma trajetória do movimento grevista dos professores da Ufal que, junto aos docentes de 57 universidades federais das 59  existentes no País, estão com suas atividades acadêmicas paralisadas há mais de dois meses . A partir das perguntas feitas pelo jornalista, o professor conta sobre as negociações com o governo. Mostra que o atual pleito teve início em agosto de 2010, quando o governo acenou com uma proposta que não agradou à categoria e, somente em novembro houve nova rodada de negociação que, mais uma vez, não trouxe avanço.

 

Em janeiro de 2011, durante o 30º congresso nacional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), os professores construíram uma proposta de reestruturação da carreira, intitulada Pauta de Reivindicações dos Professores Federais.

 

O documento foi protocolado junto aos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e o da Educação (MEC), em  fevereiro de 2011, A expectativa da categoria era de que tudo fosse resolvido até agosto do mesmo ano, mês em que o Orçamento da União do ano seguinte é apreciado pelo Congresso Nacional.

 

Mas, isso não ocorreu: o governo não chegou a construir uma proposta e alegou não ter recursos para atender as reivindicações contidas no documento elaborado pelos docentes. Como medida emergencial propôs um reajuste de 4% a ser implantado no pagamento de março de 2012. Com a proposta de concluir as negociações também em março, criou um grupo de trabalho - o chamado GT Carreira - formado por representantes do MEC, do MPOG e dos professores para discutir a reestruturação da carreira docente.

 

Sem motivos que justificassem a total morosidade, chegou abril de 2012 e, nem as negociações avançaram, nem o governo pagou os 4% do acordo que fizera em 2011. A partir daí, a categoria passou a pressionar mais intensamente o governo com paralisações e ameaças de greve por tempo indeterminado. Na avaliação do professor, foi por ser pressionado que o governo assinou Medida Provisória e, em maio, pagou, com retroativos, os 4%, mas como continuou sem apresentar contraproposta para a reestruturação da carreira, a alternativa da categoria foi entrar em greve.

 

Com meia hora de duração, o programa Enfoque oferece, nessa edição, oportunidade de se obter informações a respeito dos motivos e rumos da greve dos professores federais.  É uma boa opção para ficar por dentro de detalhes que geralmente não são mostrados nos rápidos instantes que os telejornais dedicam ao assunto.

 

Assessoria de Comunicação da Adufal

Lucia Rocha M T E – A L 679

Tels.; 82 8822 4230  e  82 3241 1880

Fonte: ASCOM/ADUFAL

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