Mais de cem dias parados, semestre comprometido, férias adiadas e, até o momento, nem sinal de chegar ao fim a greve dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Pelo contrário, conforme orientação do Sindicato Nacional do Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que representa 52 instituições, é hora de manter a pressão.Hoje, em mais uma assembleia, às 9h, no auditório da reitoria, a categoria fará mais uma análise de conjuntura e traçará atividades para os próximos dias. “Iremos apresentar a orientação do comando nacional que é de mantermos o movimento e, agora, cobrar a reabertura do canal de negociações”, disse o presidente em execício da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), professor Márcio Barboza.
Ontem, ele se reuniu com representantes dos diversos cursos durante a preparação da pauta do encontro.A radicalização do movimento se agravou depois que o governo, negociando com uma entidade paralela – que representa sete instituições – anunciou a existência de um acordo salarial.