06/12/2012
Atualizada: 06/12/2012 00:00:00
A sindicalista Maria Aparecida Batista de Oliveira, da diretoria cultural da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), professora do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes da Ufal e ativista dos movimentos em favor de causas relacionadas a questões como as de direitos humanos, gênero e etnicorracial, será homenageada, nesta sexta-feira (07), às 9h, em sessão solene, no plenário da Câmara Municipal de Maceió com a comenda Dandara.
Instituída pelo Decreto Legislativo nº 454, de 17 de novembro de 2009, a honraria é concedida a instituições públicas e privadas, nacionais e locais, assim como a personalidades em reconhecimento a sua significativa contribuição nas ações relativas a luta pela diversidade etnicorracial, no âmbito do município de Maceió.
“Fiquei deveras feliz, dada as minhas origens e pelo fato de Dandara ser nossa representante nas lutas de resistência contra o racismo”, disse Cida, como é carinhosamente chamada. Nascida em União dos Palmares, lugar símbolo das lutas da liberdade, Cida marca o movimento feminista e etnicorracial, não apenas nas lutas sociais, mas na produção acadêmica.
Proposta pelas vereadoras Fátima Santiago (PP), Heloisa Helena (Psol) e Tereza Nelma (PSDB), a sessão solene vai homenagear também com a comenda Zumbi dos Palmares a personalidade, entidades e instituições que tenham se destacado na luta pelo fim da descriminação cultural, racial e de cor sofrida pelos negros. As duas honrarias vão ser entregues a mais seis ativistas dos segmentos afros e uma instituição que realiza o estudo do negro na Bíblia.
Homenageados – Junto a professora Cida, vão ser homenageados Ana Paula da Silva Nascimento (Paulinha) professora e integrante do Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê; Clébio Correia de Araújo , historiador e vice-reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal); Clemente Soares Silva (Tininho), coreógrafo e professor de dança afro-primitiva; Filomena Felix Costa (Filó), produtora cultural e presidenta do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô; Josélia Barros Monteiro (Jô), pedagoga e vice coordenadora geral do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Ufal; Geraldo José da Silva (mestre Geraldo), professor e coordenador do Grupo Folclórico Axé Zumbi; Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro, única entidade em Alagoas, vinculada a uma igreja evangélica, que realiza a reflexão sobre o negro na Bíblia.
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