27/05/2013
Atualizada: 27/05/2013 00:00:00


Diretores da Adufal participaram, nesta sexta-feira (24), de nova audiência com o reitor Eurico Lôbo, em seu gabinete, dando prosseguimento às discussões iniciadas na reunião ocorrida na segunda-feira (20), sobre diversos pontos da pauta de reivindicações da categoria.

Desta vez, foram discutidas as dificuldades enfrentadas pelos professores para obter a progressão funcional; a incidência de casos de assédio moral, a definição de uma política de qualificação, problemas de segurança e infraestrutura dos campi e unidades acadêmicas do interior do Estado.

O entendimento de que a progressão funcional é prerrogativa da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e como tal, ali deve ser esgotada, se mostrou ponto pacífico, da mesma forma como ficou claro que enquanto não for definida a nova regulamentação para o setor com base na Lei 12.772/2012, fica sendo aplicada a legislação anterior.

Os representantes dos docentes mostraram ao reitor a necessidade de que a CPPD passe a dispor de uma infraestrutura com espaço físico suficiente e pessoal de apoio técnico para atender os professores dentro de um horário de expediente regular. Também foi solicitado que seja viabilizada  uma remuneração específica para as funções do pessoal da Comissão.

Eurico Lôbo se comprometeu a averiguar junto a sua assessoria jurídica a possibilidade legal dessa remuneração e comunicou que no prazo de seis meses a um ano será implantado um novo sistema de informatização que oferecerá uma nova dinâmica ao setor.

“Todavia, uma vez que a implantação do novo sistema pode demorar devido ao tempo de treinamento de pessoal ou outras providências, solicitamos que a infraestrutura necessária seja agilizada”, observou o vice-presidente da entidade, professor Marcio Barboza.

Segurança – O presidente da Adufal, professor Antônio Passos, defendeu a realização de um grande debate com a participação dos três segmentos da comunidade acadêmica para discutir o tema segurança. “O ideal é que todos, inclusive os órgãos de segurança, possam ser ouvidos e a partir daí sejam dados os encaminhamentos”, sugeriu.  

Assédio moral – A professora Cida Batista, da Diretoria Cultural, denunciou a existência de assédio moral na Ufal e chamou atenção para a necessidade de se debater o assunto e combater o crime. Segundo a dirigente, tem sido intensa a reclamação de professores do interior e da Capital dando conta de situações constrangedoras que estão vivenciando dentro da instituição.

Sem citar nomes, ela abordou a dimensão social do problema, expondo comportamentos e relações dificultosas que segundo acentuou, “são decorrentes da postura autoritária de colegas que assumem cargos de direção e nem sequer tomam conhecimento dos estatutos e regimentos que foram construídos a partir de um longo e histórico processo democrático”.

Eurico Lôbo considerou ser fundamental que a pessoa que se propõe a ser um coordenador seja, além de gestor,  capaz de liderar pessoas com presteza e educação. Ele se prontificou a ativar a comissão de ética do serviço público, na universidade. A professora também cobrou do reitor a urgente necessidade de que sejam desenvolvidas ações de acessibilidade como a adequação física das áreas de circulação.

Assessoria de Comunicação da Adufal

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Fonte: Ascom Adufal

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