27/10/2016
Atualizada: 27/10/2016 00:00:00


A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) realizou, na última terça-feira (25), mais uma assembleia para discutir junto aos docentes o calendário de mobilização para construção da greve geral, além de eleger seus representantes para o 36° Congresso do Andes-SN.

Na última assembleia, realizada no final do mês de setembro, foi deliberado pelos docentes o estado de mobilização permanente para a construção da greve geral.

Ao iniciar os trabalhos, o diretor de política sindical Carlos Müller apresentou as atividades desenvolvidas pela Adufal no último período. “Após a nossa última assembleia, intensificamos as nossas mobilizações e nossas lutas rumo à greve. Participamos de todas as manifestações pelo Fora Temer em Maceió, além de Delmiro Gouveia e Arapiraca, realizamos mesas de debates tanto na capital quanto no interior. Visitamos as ocupações do Ifal em Satuba e Ufal/Sertão. Também participamos de carreata junto com Sintufal e Sintietfal, e produzimos bastante materiais gráficos”.

A professora Sandra Lira, do Centro de Educação (Cedu), fez uma análise de conjuntura e reforçou o alerta sobre as ameaças impostas pelo governo à classe trabalhadora, além de discorrer sobre os riscos da PEC 241, que, caso seja aprovada, enxugará os investimentos públicos para o pagamento da divida dos estados.

“Não nos iludimos, esse governo não vai se contentar apenas com essa medida, se ficarmos na inércia vai ter uma avalanche de derrotas, por isso é importante estarmos organizados para impedir a concretização destes retrocessos do governo golpista”, salientou.

Após a apresentação do cenário político atual, os docentes discutiram os encaminhamentos de mobilização. Entre as decisões aprovadas estão: apoio às ocupações dos estudantes nas instituições de ensino federal; participação nas manifestações previstas pelas centrais sindicais para os dias 11 e 25 de novembro; atividades nas diferentes unidades acadêmicas da Ufal, nos bairros e nas ocupações, como mesas de debates e plenárias. O calendário de realização destas ações será discutido na comissão de mobilização aprovada na última assembleia. A ata desta assembleia, com todas as deliberações será disponibilizada em breve. (A campanha de arrecadação de alimentos que antes era destinada apenas ao Ifal – veja aqui: http://www.adufal.org.br/site/mostranoticia.aspx?cod=13025 – agora, se estende às ocupações nos campi da Ufal).

Outro ponto de pauta foi à eleição de delegados para o 36º Congresso do sindicato nacional da categoria. Desta vez, a Adufal terá direito a nove delegados, uma vez que o número de filiados cresceu, ultrapassando a marca de 1500 docentes sindicalizados. A presidenta da Adufal – Ana Maria Vergne – tem vaga como delegada nata. Além dela, a diretoria terá direito a mais duas vagas.

Fato importante que demonstra o crescimento da participação docente junto à Adufal foi destacado pelo professor Afonso Espíndola: “Pela primeira vez depois de muitos anos a Adufal vai levar delegados e não apenas observadores ao Congresso do Andes, antes nossas assembleias não atingiam quórum”, indagou.

Os delegados eleitos na assembleia por ordem de votação foram: Adriana Lourenço (ICHCA), José Menezes Gomes (Economia – Santana do Ipanema), Afonso Espíndola (CECA), Julio Bispo (Pedagogia – Arapiraca), Andréa Pacheco (FSSO), Parmênides Pereira (Psicologia/Serviço Social – Palmeira dos Índios) e Carolina Nosella (Cedu). 

Os delegados irão se reunir periodicamente para estudar os cadernos de textos encaminhados pela entidade e sistematizarem junto à diretoria da Adufal a contribuição do estado para o congresso nacional. O encontro acontecerá em Cuibá(MT), entre os dias 23 e 28 de janeiro de 2017, com o tema: "Em defesa da educação pública e contra a agenda regressiva de retirada dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.


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